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A inteligência ecológica ataca o falso marketing verde


Estava garimpando algumas notícias e encontrei essa que vou postar. Achei interessante porque, está relacionada ao meu último post, onde eu deixo claro minha preocupação com o falso marketing verde.

ESPERO QUE GOSTEM...

Soraya Pires



A inteligência ecológica ataca o falso marketing verde


Autor: GOLEMAN, Daniel

Fonte: FSP, Vitrine, p. 8

A inteligência ecológica ataca o falso marketing verde Só o conhecimento pode reduzir o impacto ambiental do consumo, prega o autor americano Daniel Goleman Débora Mismetti Editora-assistente do Vitrine O combate ao falso marketing verde e a diminuição do impacto ambiental causado pelo consumo são as novas palavras de ordem do psicólogo e escritor Daniel Goleman, 64. Autor do best-seller "Inteligência Emocional", ele investe agora na "Inteligência Ecológica" (editora Campus Elsevier, R$ 69,90, 264 págs.). Nesse seu último livro, Goleman defende que a sociedade tome consciência dos processos de produção que envolvem tudo aquilo que se consome, e que sejam revistos os métodos industriais incompatíveis com a preservação do planeta e da saúde das pessoas. "Não é mais possível ficar no escuro", diz o autor. Um dos caminhos para a transparência total, segundo o autor, é o trabalho dos ecologistas industriais -profissionais que sabem traçar toda a história de cada componente de um produto, calculando seus impactos ambientais e sociais. Assim, o ciclo de vida completo de uma mercadoria ficaria disponível para a análise dos consumidores, que decidiriam o que levar para casa com base em dados concretos, e não mais em falsas alegações ecológicas dos fabricantes. Esse trabalho minucioso, que começa a virar realidade em algumas partes do mundo, é o caminho para combater o falso marketing verde, diz Goleman. Folha - Como diferenciar marketing verde de iniciativas reais para reduzir impacto ambiental? Daniel Goleman - Agora, é muito difícil. Não há uma instituição independente que avalie o impacto do que compramos, ao menos não no Brasil. Mas já existe tecnologia para tornar isso possível. Nos EUA e na Europa isso já começou. Folha - Quem deve responder pelas análises de ciclo de vida dos produtos? Governos, empresas? Goleman - Sou a favor de algo independente, como um grupo de ecologia industrial, para criar uma total transparência e dar informação aos consumidores. Um modelo para isso é o Good Guide. Ele é um corpo independente de cientistas e acadêmicos, que têm diversas fontes de informação. Eles oferecem um perfil completo do produto, de todo o seu impacto ambiental. Esse guia resume todas as avaliações em uma só, e dá uma nota simples, de 0 a 10. Com isso, você tem uma maneira de fazer escolhas reais. Folha - Onde existe um desenvolvimento maior das análises de ciclo de vida dos produtos? Goleman - Estados Unidos, União Europeia e China. A China, surpreedentemente, está se tornando um centro de estudos desse assunto. Eles são a fábrica do mundo e estão percebendo que precisam entender por que seus clientes preferem um produto a outro, por que param de comprar algo. Todos os fabricantes serão forçados a dar todas as informações sobre seus processos de produção. O varejo começa a exigir isso. O modelo é o Walmart. Cerca de 20% dos produtos chineses são fabricados para o Walmart. E eles estão criando um índice próprio de impacto ambiental. Vão exigir as informações dos fabricantes, analisar, dar uma nota e colocá-la ao lado da etiqueta de preço, no supermercado. Isso está causando um pequeno terremoto na indústria. Uma outra cadeia de supermercados, a Safeway, com lojas na Califórnia, também está colocando essas notas, baseando-se nos rakings do Good Guide, que consideram o impacto de cada produto no aquecimento global, quanta energia ele consome, o impacto na biodiversidade, o impacto social. São questões duras, para as quais a indústria está sendo forçada a olhar. Nesta nova era de transparência, o consumidor vai votar com o seu dinheiro. Folha - Não é muito poder para quem faz esses índices? Goleman - A organização que faz esse tipo de ranking tem que ser transparente. Quem quiser fiscalizar isso tem que ter acesso aos critérios para a escolha da nota. Não sei se o índice do Walmart, por exemplo, vai ser transparente. Se não for, isso pode dar vazão ao marketing verde, a coisas que parecem ecológicas, mas que só diminuem impacto em um aspecto. A transparência é a única coisa que pode acabar com esse "greenwashing": a coisa que parece verde, mas não é. Folha - As condições de trabalho entram nesse ranking? Goleman - No do Good Guide entram. A pessoa que fez o Good Guide [o americano Dara O'Rourke] é um professor que passou anos em chão de fábrica em países do terceiro mundo. Ele é que denunciou a Nike e expôs o uso de trabalho indigno que a companhia fazia. Hoje em dia, a Nike lidera um movimento em seu setor para acabar com o uso de "sweatshops". Folha - Como fazer o consumidor criar o hábito de consultar esses índices e mudar suas escolhas? Goleman - O Good Guide, por exemplo, está num aplicativo de iPhone. Você procura lá o xampu que vai comprar, o protetor solar, e ele mostra qual é a nota dele quanto ao impacto ambiental e se há similares melhores. Como a gente não costuma mudar muito nossa lista de compras no mercado, acho que não é tão difícil assim. Para as gerações mais novas, isso já faz parte do cotidiano. O trauma da geração das crianças de hoje é o risco de perder o planeta como nós o conhecemos. Agora, os mais velhos têm mais dificuldade de mudar de hábitos. Hoje, ainda é difícil fazer boas escolhas. Com a era da transparência, ficará mais fácil. O novo ranking dos produtos "corretos" Editora-assistente do Vitrine Modelo de transparência para o autor Daniel Goleman, o Good Guide (goodguide.com) reúne informações sobre mais de 70 mil produtos, como brinquedos, cosméticos, itens de limpeza, alimentos industrializados e in natura, à venda nos Estados Unidos. A equipe do site, da qual fazem parte especialistas em resíduos químicos, relações de trabalho, saúde, logística e ambiente, analisam informações publicadas pelas empresas, por agências governamentais e ONGs sobre todas as questões envolvidas na produção. Entram na conta os riscos para a saúde dos trabalhadores e dos usuários dos produtos, as emissões de carbono, a qualidade do atendimento dado aos consumidores, riscos da produção à biodiversidade local, a quantidade de energia exigida e a transparência da fabricante. Todas as notas de cada quesito são convertidas para uma escala de 0 a 10 e somadas. Assim, é possível procurar, por exemplo, qual é a melhor pasta de dente disponível no mercado, o macarrão mais ecológico ou o brinquedo mais seguro. Clicando no produto, aparecem informações detalhadas sobre as notas. Quem tem iPhone pode baixar o programinha do Good Guide no celular. Por meio da câmera do aparelho, dá para escanear os código de barras dos produtos (só dos vendidos nos EUA) e consultar as notas instantaneamente. FSP, 20/03/2010, Vitrine, p. 8

Marketing Verde - Transformar seu produto em Eco pode ser um bom negócio!



* Por Soraya Pires

Minha ida a um Hipermercado poderia ser mais uma ida como outra qualquer. A diferença foi que o meu lado "Marqueteira" (me desculpem o termo chulo, colegas de profissão!) estava inspirado.
Particularmente, sempre busco produtos com responsabilidades socio-ambientais, mas pude notar que o número de produtos que agregaram o Eco em se
us nomes cresceu de uma maneira incrível desde o refrigerante Eco ao expositor dizendo que o Display foi criado com material reciclado.
Hoje, redes de supermercados criam lojas específicas voltadas ao consumo sustentável e pode ter certeza que o valor de sua marca aumentou. É essa a função do marketing! Agregar valor ao produto. Por isso o Marketing Verde está na moda.
É interessante ver que a cada dia, nossas atitutes podem ser reavaliadas. O que antes não era preocupação, hoje é um ponto fundamental.
O que me preocupa é se com essas criações de produtos Eco, as empresas não estão esquecendo de colocar no seu dia-a-dia os valores que elas tentam vender com os produtos.
Tive uma experiência em que uma empresa vendia seu produto com o foco de dizer que era "Ecologicamente responsável", só que não era preocupada realmente com o meio ambiente. A desculpa era que tudo reciclado no Brasil era mais caro e devido isso, não mudavam os hábitos de seus funcionários e principalmente de seus diretores.
Infelizmente esse retrato é comum em muitas organizações, agregam valores ambientais em um determinado produto e não nos valores da empresa.
Acredito que o marketing verde é um ótimo negócio, e defendo essa idéia, mas não podemos deixar de ignorar a realidade e deixar de cobrar atitudes que coincidem com as palavras.


SAIU NA WWF - Biodiversidade está na pauta da Câmara dos Deputados.


*Por Ligia Paes de Barros, de Brasília


Pouco mais de um mês após a audiência pública na Câmara dos Deputados que debateu a posição que o Brasil irá levar à 10ª Conferência das Partes (COP) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), a casa promove um seminário sobre os desafios do Brasil relacionados à conservação da biodiversidade. Dessa vez, o encontro conta com a participação de organizações não governamentais e também do setor privado.

“O tema é de extrema importância”, ressaltou o deputado Sarney Filho, durante a abertura do seminário, promovido nos dias 13 e 14 de julho.

O Brasil, embora tenha bons exemplos de avanços na proteção da biodiversidade do país, não cumpriu suas metas de conservação estabelecidas para 2010 pela CDB. A redução do desmatamento na Amazônia e a criação de áreas protegidas também neste bioma foi significativa, mas não suficiente. O país não alcançou os comprometidos 30% de unidades de conservação na Amazônia, os 10% de unidades de conservação nos demais biomas e o desmatamento zero da Mata Atlântica.

Os outros 190 países que fazem parte dessa convenção da Organização das Nações Unidas também não conseguiram cumprir o compromisso e, em outubro, na COP-10 em Nagoya, terão que definir o que será feito nos próximos 10 anos, e de fato começar a fazer.

Quem cobra é a própria biodiversidade: estudos apontam que o mundo está próximo de um ponto em que os ecossistemas estarão fragilizados de tal maneira que não conseguirão mais se recuperar.

Seminário
O seminário “Ano Internacional da Biodiversidade: os desafios para o Brasil” é uma iniciativa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

Com dois dias de duração, o evento é dividido em 11 painéis de temas relacionados à biodiversidade, entre eles a proteção de ecossistemas marinhos, espécies invasoras e o impacto de projetos de infraestrutura.

O tema do primeiro painel foi “O que o Brasil vai levar à COP-10/CDB?”. Participaram da mesa o diretor de conservação da biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA) Braulio Dias; David Oren, representando o Ministério de Ciência e Tecnologia; Anita Diederichsen, cientista da organização The Nature Conservancy (TNC); Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil, Fábio Scarano, diretor-executivo da Conservation Internacional (CI) e Elisa Dezolt, analista de política da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Alguns pontos foram comuns na fala dos participantes sobre o que o Brasil, e o mundo, precisam avançar na COP da CDB: a definição de metas ambiciosas no novo plano estratégico para 2020, o reconhecimento do valor econômico da biodiversidade e a sua relação com as mudanças climáticas e a urgência da assinatura do protocolo de acesso e repartição de benefícios de recursos genéticos. Ainda a criação de plataforma científica no âmbito da Convenção para estudo da biodiversidade foi destacada pelos participantes.

Para Cláudio Maretti, “o Brasil, como o primeiro país do mundo em termos de riqueza da biodiversidade, deve assumir um papel de liderança nas discussões sobre o tema. O país tem potencial para ser líder da economia verde, na COP da CDB, na inclusão do valor da biodiversidade nas contas nacionais e ainda ficar à frente do processo de criação da plataforma de estudos da biodiversidade. Precisamos agora agir”.


TEEB
O estudo TEEB (sigla em inglês para A Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade) consiste em uma série de relatórios sobre o valor econômico da biodiversidade, destinada a diferentes públicos, tais como ambientalistas, economistas, governos, empresas e cidadãos.

O objetivo do estudo é avaliar os custos da perda de biodiversidade no mundo e conscientizar os diversos setores da sociedade sobre a importância da conservação, inclusive, para a economia global.

“Este estudo está mostrando que a biodiversidade é fundamental para a manutenção de toda a economia, tanto do próprio agronegócio, como da indústria e outras atividades urbanas. O Brasil precisa avançar mais nessa discussão que ainda está superficial no país”, ressaltou Cláudio Maretti.

O valor econômico da biodiversidade fica ainda mais evidente quando o assunto são as chamadas catástrofes naturais. “A biodiversidade tem um papel fundamental não só na prevenção, mas principalmente na adaptação às mudanças climáticas. Um exemplo disso é que a proteção das áreas de proteção permanentes (APPs) ao longo dos rios diminui o risco e as graves consequências das enchentes. Mas não lembraram do valor disso na discussão de revisão do código florestal brasileiro”, aponta Maretti.

Para Braulio Dias, “líderes e empresários não conseguem associar causa e efeito no momento em que ocorrem as catástrofes. Acham que são fatalidades e não associam ao mau uso. É preciso fazer essa relação e o TEEB ajuda a mostrar qual é o custo da prevenção, pela conservação, e o custo da remediação”.

Plano Estratégico
O Plano Estratégico foi criado pelos países signatários da CDB em 2002 para guiar a implementação dos objetivos da Convenção em relação à redução da perda de biodiversidade em âmbitos nacional, regional e global. Algumas metas definidas no plano vencem em 2010 e um novo plano para o período de 2011 a 2020 será debatido na COP-10/CDB.

Para o WWF-Brasil as metas desse novo Plano Estratégico devem ser ambiciosas. A organização defende que no Brasil sejam parte do compromisso, entre outros: o monitoramento do desmatamento em todos os biomas; a redução a zero da taxa de desmatamento até 2015 e da taxa de perda de biodiversidade até 2020 e a gestão de 20% de áreas protegidas em sistemas eficazes em todas ecorregiões.

“Não dá mais para postergar a ação. Diversos ecossistemas estão próximos de um ponto de colapso, em que não poderemos fazer mais nada”, afirmou Maretti no seminário.


ABS
ABS (sigla em inglês, para access and benefit sharing) é um dos objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica que visa garantir o acesso democrático aos recursos genéticos e a repartição de seus benefícios de forma justa e igualitária.

Este é o objetivo, entre os três da CDB, cujas discussões menos avançaram e, portanto, há uma grande expectativa para que ele seja amplamente debatido durante a COP no Japão. Espera-se a assinatura do protocolo que regulamenta o tema.

Para o governo brasileiro o tema é prioritário e o mesmo assumiu uma postura firme na última reunião do Órgão Subsidiário de Aconselhamento Científico, Técnico e Tecnológico da CDB (SBSTTA, em inglês) para conseguir avanços nesse sentido: condicionou a aprovação das metas do plano estratégico à aprovação do protocolo de ABS.

“A delegação brasileira explicitamente colocou em colchetes a aprovação do plano estratégico que está sujeito a aprovação do protocolo de ABS e regime de aporte de recursos financeiros. Existe grande exigência para conservação, mas países europeus não querem arcar com custos para ajudar países em desenvolvimento a conservar. Este será uma dos grandes embates na COP -10”, apontou Braulio Dias, do MMA.

IpBes
Os participantes do seminário também ressaltaram a necessidade da criação da Plataforma Científica Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecológicos (ipBes).

Esta plataforma trabalharia como um grupo de estudos sobre biodiversidade para apoiar a CDB, tal como faz o conhecido Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O tema será debatido na próxima Assembléia Geral das Nações Unidas que acontece em setembro nos estados Unidos.

ENTREVISTA COM MONICA LETICIA DE OLIVEIRA


Monica Letícia Oliveira*


Você trabalha em uma empresa no qual o nome é referência no segmento de fast-food. Acha que o marketing foi fundamental para solidificar o nome no mercado e torná-lo a marca que é hoje?


Claro, trabalhar com o marketing é fundamental para dar vida e manter uma marca. Foram anos de trabalho para consolidar no mercado e ter uma grande fatia dele. O marketing é fundamental em qualquer empresa, pois é a janela que olha o mercado e informa ao negócio de suas necessidades e tendências, condição básica para início da implementação da inovação. Seja qual for o setor, porte, condição financeira da empresa, é absolutamente necessário conhecer o mercado em que atua e saber onde pisa. Quanto mais conhecimento do mercado o empresário tiver, maior será o relacionamento com seus clientes e o grau de acerto nas inovações que fizer.O erro de muitas empresas é de estagnar e não buscar inovações.


Como você vê o mercado nos dias atuais?


(...)Não se pode ficar parado. Se isso acontecer é morte na certa. O mercado está cada vez mais competitivo e se não houver inovação, alguém inovará e sairá na frente.


Mas, mesmo se a marca for forte e tiver um grande pedaço da fatia?


Principalmente. Da mesma forma que ela conquistou essa fatia, ela pode perder também. A concorrência é grande e os consumidores estão cada vez mais exigentes.


Nos dias atuais, é comum falar sobre Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Na sua empresa como trabalham com esses assuntos?


O McDonald's acredita que um mundo melhor depende de cada um de nós, e que o compromisso com a responsabilidade social é o principal caminho que cada empresa deve seguir para fazer a sua parte. No Brasil, a principal causa abraçada pelo Sistema McDonald's é a luta contra o câncer infanto-juvenil. Para apoiar esse trabalho, a empresa se envolve em diversas iniciativas, dentre as quais destaca-se a campanha McDia Feliz, que desde sua primeira edição, em 1988, arrecadou mais de R$ 30 milhões. Esse dinheiro foi repassado a instituições dedicadas à prevenção e ao combate do câncer entre crianças e adolescentes. Para atuar no combate ao câncer infanto-juvenil durante o ano inteiro, foi criado o Instituto Ronald McDonald, representação brasileira da Ronald McDonald House Charities (RMHC). O Instituto dedica-se particularmente a captar e destinar recursos (financeiros, equipamentos, materiais, conhecimento e humanos) às instituições brasileiras que assistem crianças e adolescentes portadores de câncer, tendo sempre em mente um objetivo ambicioso, mas viável: o aumento do índice de cura da doença no país. Esforço conjugado: Além dessas ações de envolvimento com a comunidade, o McDonald's mantém parcerias internacionais para a promoção de eventos locais, especialmente nas áreas de educação e esporte. Alguns exemplos de parceiros são a Walt Disney Company, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O McDonald's também apóia iniciativas sociais e ecológicas, por meio de parcerias com organizações não-governamentais (ONGs) e órgãos públicos. Entre os programas que contam com a participação da empresa, pode-se citar a Operation Smile, realizada com a Interplast, e as campanhas Praia Limpa, de Vacinação Infantil e do Agasalho.


Você acha que é mais difícil cuidar da imagem da marca quando se trabalha com franquias?


Realmente é mais complicado porque tem que ter toda uma fiscalização sobre os padrões exigidos para manter os restaurantes funcionando. Se alguma coisa dá errado em um restaurante e se espalha a informação, o consumidor ficará abalado e todos os outros restaurantes sofrerão.


Quando a rede de franquias Burguer King foi lançada em Goiânia, mais especificamente nos mesmos pontos em que há Mc Donald’s, tiveram algum receio de que pudessem perder o espaço para um concorrente que busca sempre inovações?


Receio não. O Mc Donald’s é pioneiro em inovações. Trabalhamos duro para que nossos clientes tenham sempre o melhor serviço.


Mas, o Free-refil foi uma inovação no fast-food. Mesmo assim não houve preocupação?


É! O free-refil foi uma inovação aqui, mas em alguns países o Mc Donald’s conta com esse serviço também. Mas se você reparar bem na nota fiscal pode ver que você paga R$ 7,00 por ele. Então não tem nada de graça.


Marketing é criar produtos para satisfazerem as necessidades e desejos dos consumidores. Como você vê que a marca Mc Donald’s atende essas necessidades e quais são elas?


As pessoas têm cada vez menos tempo para ficar na cozinha. A mulher além de mãe trabalha fora e nada mais prático que economizar o tempo. Não é necessário nem sair do carro. Por isso buscamos sempre prestar um serviço de qualidade e com agilidade.


Diante de tantos concorrentes, como buscam diferenciais para atrair novos consumidores?



Estamos sempre mudando. Novas campanhas, novos sanduíches. Buscamos parcerias com outras marcas para satisfazer os consumidores. O Mc Lanche Feliz por exemplo, atrai não só crianças pelos brinquedos que ele traz em cada caixinha e para que isso aconteça buscamos a exclusividade em nossos produtos.


E quais as estratégias para garantir que esses novos consumidores e os antigos continuaram lembrando e consumindo a marca Mc Donald’s?E


Creio que o pessoal do marketing trabalha muito para isso. Criam produtos novos . Nós, de cada franquia, temos que oferecer um bom atendimento para que nossos clientes continuem conosco e trazendo novos clientes também. Se você foi bem atendido e o produto agradou suas expectativas, você fará publicidade para seus amigos e eles poderão comprovar o que você disse. Além das propagandas, o boca-a-boca também é fundamental.


* Monica Letícia Oliveira – Gerente de um dos restaurantes Mc Donald’s Goiânia.


Contribuição: Soraya Pires, Graduanda do curso de Marketing da Faculdade Cambury.
Postado por Revista Rabiske

O MARKETING ECOLÓGICO E A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL


Apesar da importância da flora e da fauna para gerar produtos que atendam às necessidades dos consumidores, sabemos que muitas espécies estão em processo de extinção e portanto, precisam ser poupadas. A preservação de espécies animais e vegetais quando o marketing verde é adotado por uma empresa, pode ocorrer de duas formas. A primeira é quando durante o processo produtivo a empresa não causou danos a estas espécies ou pelo menos procurou minimizá-los. Podemos citar como exemplo, a L’ácqua di Fiori, empresa do setor de cosméticos, que garante que seus produtos não são testados em animais. A segunda forma é quando uma empresa realiza ou patrocina um projeto com o objetivo de salvaguardar determinada espécie animal em extinção ou recuperar determinada área ambientalmente degradada. Neste caso, não há necessidade da empresa que desenvolveu a ação ambiental corretiva, ser a própria empresa responsável pela degradação ou uma empresa cujas atividades possam impactar negativamente o meio ambiente. Tal ação pode ser promovida por qualquer empresa, independentemente do setor econômico do qual ela faça parte, como é o caso do Unibanco com o programa Unibanco Ecologia, responsável por patrocinar projetos ecológicos. Contudo, algumas ações ecológicas, em nível de fortalecimento da imagem institucional, costumam surtir mais efeito quando são realizadas por empresas cujas atividades estão diretamente relacionadas ao meio ambiente. Exemplo disto é a MBR (Minerações Brasileiras Reunidas) com a recuperação da Praça da Liberdade em Belo Horizonte. O fato da empresa ter literalmente destruído a Serra do Curral deixou-a numa posição desfavorável em relação à sua imagem no mercado; como pode ser confirmado com as comunidades adjacentes à area onde a empresa minera. Entretanto, parte desta credibilidade corporativa perante à opinião pública foi resgatada após a recuperação da praça, sendo que o trabalho foi muito bem desenvolvido e apreciado pela maioria da população que teve este importante espaço público revitalizado. Contudo, uma questão problemática referente ao patrocínio de projetos, e que não pode deixar de ser considerada, é que assim como ocorre nas outras formas de marketing institucional como o marketing esportivo e o cultural, em que a organização somente patrocina o atleta ou o artista que já tem uma certa projeção no mercado, no marketing verde costuma ocorrer o mesmo. Muitas empresas dão prioridade a projetos ecológicos que tem como alvo áreas que possuem forte imagiabilidade e destaque na cidade, como os chamados cartões-postais, quando nem sempre estas áreas são as prioritárias. Não é raro constatar a existência de outras áreas, cujo estado de degradação se encontra em nível muito mais avançado e portanto, necessitando urgentemente de serem recuperadas. Porém, se forem áreas periféricas e de pouco destaque dificilmente despertarão a atenção das empresas. Aliás, as áreas periféricas, devido à maior concentração de miséria, geralmente são as mais ambientalmente degradadas. Neste caso, o problema ambiental torna-se difícil de ser resolvido, porque o Poder Público, que na verdade é o responsável por gerir o meio ambiente, promove ações paliativas e sem continuidade. Além destes problemas que envolvem o patrocínio de projetos, existem alguns feitos ecológicos realizados por algumas empresas, que não passam de cumprimento a determinadas penalidades, aplicadas exatamente pelo fato delas terem agredido o meio ambiente. Exemplo disto é o de uma empresa que devastou uma área proibida na capital mineira e por isso foi penalizada pela PBH, tendo que refazer o plantio das mudas arrancadas por toda a cidade. Para aqueles que transitam por Belo Horizonte e não sabem do que está por trás das inúmeras árvores, que exibem a marca da empresa em suas redes de proteção, pode parecer que esta preocupou-se com a natureza e com a qualidade de vida de seus consumidores, quando na realidade, o que ocorreu foi o contrário. Este é um exemplo de penalidade que acabou se transformando numa ferramenta da propaganda verde. E assim como o marketing não se resume em propaganda (ao contrário do que muitos pensam),o marketing verde também não está restrito à propaganda ecológica. No marketing verde, o ideal é que as empresas adotem a chamada comunicação de atitude, ou seja, divulguem o que elas realmente tem desenvolvido em prol do meio ambiente e não, o que existe de belo na natureza para ser explorado em mera campanha publicitária. A despeito disto, muitas empresas associam suas marcas à imagens ecológicas como: matas, cachoeiras, pássaros, montanhas etc, sem nada contribuírem para a preservação destes ecossistemas. Tais empresas, não estão realizando, de fato, o marketing ecológico, pois suas ações se restringem à mera propaganda. Além disto, as ações de marketing ambiental devem estar integradas às ações de marketing social e de marketing de relacionamento, porque o marketing verde propõe uma abordagem integrada das relações da empresa com seus públicos internos e externos, buscando assim a satisfação de todos: empresas, consumidores e meio ambiente.

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